BGS rolando e as produtoras trouxeram suas principais franquias para o maior evento de games da América Latina.
Assistimos os produtores realizando um gameplay do game “Watch Dogs“, desenvolvido pela Ubisoft. O que achamos?
Como um sand-box ele certamente tem boas pegadas, todo um mundo repleto de interatividades e é claro – liberdades. O jogador tem a chance de realizar missões tanto no modo stealth como também na maneira mais bruta, atirando por aí e chamando muita atenção (o que não é a melhor maneira, acredite).
Outro ponto que certamente merece seu prestígio, é tocando novamente na interação: é possível facilmente trocar sinais de um sinaleiro, ou fazer até mesmo pontes elevadiças se ativarem ao seu toque, além de poder bagunçar todo o sistema de segurança – acreditamos que esta é a sensação que todo jogador terá ao controlar Aiden Pearce (protagonista), você de alguma forma se sente no controle da situação.. mesmo as vezes não estando.
Se eles conseguirão bater “GTA V” é difícil dizer, mas que o título está realmente promissor.. não podemos discordar.
“Dying Light”
Podemos dizer que tivemos uma grata surpresa com “Dying Light”, game que leva os mesmos desenvolvedores de “Dead Island“. No começo você pode se perguntar “Le Parkour e Zumbis?” mas logo é auto-explicativo que aquela é a maneira mais “segura” de se viver: pulando casas, derrapando por telhados, fugindo de multidões de zumbis, escalando qualquer (ou quase qualquer) coisa. Dá certo? dá! E é divertido? até demais. A sinergia é boa, cenários extremamente bem trabalhados com gráficos de ponta melhoram ainda mais a experiência, contando com uma ação rápida e cheia de adversidades.
A Warner certamente fez uma boa tacada, tudo parece muito fluído e o sistema de passagem de dia & noite deve ser realmente algo a se admirar (ou correr muito). “Dying Light” estava disponível no Estande da Warner, como também no da Nvidia onde podíamos testar o título em computadores High-End.
“The Witcher 3”
Um dos games mais esperados da feira, se dava pela aclamada continuação das aventuras de Geralt de Rivia. Fazendo uma breve retrospectiva, nós percebemos o quanto a franquia amadureceu e conseguiu alcançar objetivos inimagináveis.
Enquanto no primeiro nós tivemos uma ação mais estratégica com batalhas (para alguns extremamente complicadas) mais técnicas, em seu segundo título fomos apresentados à maestria de uma refrescante aventura cheia de inovações e novidades tanto por parte do gameplay, como também da trama que tem umas das histórias mais sérias e bem trabalhadas da industria.
“The Witcher 3” é algo de tirar o fôlego. Seguindo a onda de games em sand-box, temos que admitir o trabalho de excelência e repleto de detalhes pela CD PROJEKT – que conseguiu manter vastos climas, em campos florestais assustadoramente lindos e cheios de detalhes (vegetação se move conforme o vento), além de uma transição simplesmente maravilhosa para o período noturno. Tudo está lá (animais, vegetação, monstros, pessoas transitando) e a sensação é de estar em um mundo vivo! rico, cheio de ameaças e recompensas – fazendo jus ao seu sub-título “Wild Hunter“.
Em parte dos gráficos, é notável o trabalho na parte de iluminação e efeitos visuais. Mágias iluminam cavernas com suas tonalidades fortes, o fogo consegue realmente passar uma mensagem de que realmente aquilo é real.. e é claro, muito perigoso.
Concluindo: se você veio de uma brava aventura nos terrenos de Skyrim (The Elder Scrolls), se prepare para ter grandes surpresas.
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